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Febraban propõe grande mudança no Pix; entenda o que deve mudar

Recentemente, um novo golpe utilizando o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, foi descoberto. Demonstrando criatividade na execução, golpistas criaram um Pix falso para angariar fundos supostamente destinados às vítimas das severas enchentes ocorridas no Sul do Brasil. Este ato não apenas prejudica os verdadeiros necessitados, mas também semeia desconfiança entre os doadores.

Em resposta a essa e outras situações de uso indevido do Pix, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) encaminhou ao Banco Central uma série de sugestões para melhorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED). O objetivo dessas modificações é aumentar a eficácia do sistema no combate às fraudes financeiras.

 

Contestação de transferência via Pix: como funciona o atual Mecanismo Especial de Devolução?

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) atual permite que transferências suspeitas de fraude sejam bloqueadas na primeira conta recebedora. No entanto, esse mecanismo muitas vezes não é suficiente, pois golpistas rapidamente movem os recursos para outras contas, dificultando a rastreabilidade e a recuperação dos valores.

A principal inovação sugerida pela Febraban é a expansão do bloqueio para outras camadas de transferências, abrangendo contas intermediárias utilizadas no processo de lavagem de dinheiro fraudulento.

Essa mudança tem o potencial de interromper a movimentação de fundos desviados, aumentando as chances de recuperação dos valores.

 

Por que essas mudanças são cruciais?

Walter Faria, diretor-adjunto de serviços da Febraban, explica que os criminosos têm desenvolvido táticas cada vez mais sofisticadas para dispersar o dinheiro obtido através de práticas ilícitas. “Já observamos que os criminosos espalham o dinheiro proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida e, por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas,” declarou ele.

As mudanças propostas ainda estão em fase de desenvolvimento, com a expectativa de serem implementadas até o final de 2025.

 

Fonte: Seu crédito digital