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Pão de Açúcar aprova oferta primária de ações e pode levantar até R$ 1 bi

Ontem, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) anunciou que seu conselho de administração aprovou uma oferta primária inicial de 140 milhões de ações ordinárias.

Em comunicado encaminhado ao mercado, a empresa informou que essa quantidade pode ser aumentada em até 140 milhões de ações adicionais, conforme decisão da varejista.

Com base no preço de fechamento das ações nesta segunda-feira, que foi de R$ 3,60 reais, a oferta poderia gerar pouco mais de R$ 500 milhões. Se todas as ações adicionais forem incluídas, o valor pode chegar a pouco mais de R$ 1 bilhão.

 

Grupo Pão de Açúcar (PCAR3)

O GPA planeja utilizar os recursos da operação para reduzir sua alavancagem financeira, por meio do pré-pagamento de contratos financeiros mantidos com instituições financeiras. Essas dívidas representam mais de 20% do valor total da oferta.

Os coordenadores da oferta serão o Banco Itaú (ITUB4), BTG Pactual (BPAC11), Bradesco BBI, JPMorgan (JPM) e Santander (SANB11).

 

A oferta será direcionada exclusivamente a investidores profissionais, de acordo com o GPA.

O período de subscrição prioritária começará em 5 de março e terminará em 11 de março, conforme o cronograma divulgado pela varejista. A precificação está agendada para 13 de março, com início da negociação em 15 de março.

 

A empresa


O GPA (Grupo Pão de Açúcar) é uma das maiores empresas varejistas do Brasil, com atuação principalmente nos segmentos de supermercados, hipermercados, cash & carry e comércio eletrônico. Fundado em 1948, o GPA possui diversas marcas conhecidas, incluindo Pão de Açúcar, Extra, Assaí, Compre Bem, Minuto Pão de Açúcar, entre outras.

Além do setor alimentício, o GPA também tem presença em outros segmentos, como postos de gasolina e serviços financeiros, através do Banco Pão de Açúcar.

 

4TRI23
No 4TRI23, o GPA registrou um prejuízo líquido consolidado atribuído aos controladores de R$ 303 milhões. Esse valor representa uma redução significativa de 72,5% em comparação com o prejuízo de R$ 1,10 bilhão reportado no mesmo período de 2022.

A empresa atribui essa redução do prejuízo a melhorias no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e em outras receitas e despesas operacionais.

No 4T23, o Ebitda totalizou R$ 404 milhões, indicando um crescimento expressivo de 70,7% em relação ao mesmo período do ano anterior (4T22).

 

Fonte: Capitalist