A Petrobras (PETR3; PETR4) atingiu um valor de mercado de R$ 527,9 bilhões dia 25, estabelecendo um recorde em sua história. Essa marca foi ainda superada dia 26, quando a capitalização da petrolífera alcançou R$ 536,1 bilhões. Ao longo dos últimos 12 meses, encerrados na sexta-feira, as ações preferenciais da Petrobras registraram um aumento de 95,1%. Os dados são do Valor Data.

A Petrobras é a empresa de maior valor de mercado listada no Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira. A segunda posição é ocupada pela Vale, com R$ 315,4 bilhões. As ações preferenciais da Petrobras, encerrando a semana a R$ 39,96, acumularam um ganho de 7,30% apenas em janeiro. Há um ano, essas ações eram negociadas a R$ 20,48.

A valorização da Petrobras pode ser atribuída a diversos fatores. Um deles é a expectativa de uma significativa geração de caixa, resultante da redução dos custos de extração no pré-sal e da previsão de aumento na produção.

Petrobras (PETR3; PETR4)
No dia 26 a petroleira anunciou que alcançou a meta de produção de petróleo e gás natural estabelecida para 2023, totalizando 2,78 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 3,7% em relação à produção de 2022. A empresa também estabeleceu um recorde anual de produção total própria no pré-sal, atingindo 2,17 milhões de boed.

A empresa afirmou que os indicadores de produção superaram o planejamento do PE23-27 e permaneceram em conformidade com as projeções de produção revisadas em novembro, situando-se dentro da faixa aproximada de 2%.

Durante o ano, a Petrobras atingiu um recorde anual de produção total própria de óleo e gás natural no pré-sal, totalizando 2,17 milhões de barris de óleo equivalente por dia, superando a marca anterior de 1,97 milhão de boe/d em 2022 e representando 78% da produção total da empresa.

Outro destaque foi o recorde alcançado na produção total operada de óleo e gás natural em 2023, atingindo 3,87 milhões de boe/d, superando o recorde anterior de 3,64 milhões de boe/d em 2022.

Ao longo do ano, foram inauguradas quatro novas plataformas. Em maio, entraram em operação o FPSO Anna Nery, a primeira unidade do projeto de revitalização de Marlim e Voador, e o FPSO Almirante Barroso, a quinta unidade do campo de Búzios.

Meta de produção
Em agosto, registrou-se a entrada em operação do FPSO Anita Garibaldi, a segunda unidade do projeto de revitalização de Marlim e Voador. Em dezembro, o FPSO Sepetiba entrou em operação, representando o segundo sistema definitivo de produção do campo de Mero.

Ao longo de 2023, foram atingidas as capacidades máximas de produção de óleo das plataformas P-71, no campo de Itapu, do FPSO Guanabara, no campo de Mero, e do FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios. Destaca-se que o último atingiu essa marca em outubro, em menos de cinco meses após o primeiro óleo, estabelecendo um recorde no pré-sal.

 

Fonte: Capitalist