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Plano Safra da indústria: governo prevê R$ 300 bilhões para programa

O governo federal planeja disponibilizar R$ 300 bilhões em crédito e subsídios para o setor industrial até 2026, por meio do "Plano Mais Produção". Do valor prometido, R$ 106 bilhões já haviam sido anunciados na primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), em julho de 2023.

As linhas de crédito, investimento em participação societária e recursos sem reembolso serão direcionados para viabilizar as "seis missões" estipuladas no Nova Indústria Brasil, a política industrial proposta pelo governo para o país até 2033. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará o anúncio oficial em cerimônia no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (22). 

“A nova política posiciona a inovação e a sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico, estimulando a pesquisa e a tecnologia nos mais diversos segmentos, com responsabilidade social e ambiental”,  disse o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).

Os recursos estarão disponíveis através de financiamentos que serão geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e disponibilizados por meio de linhas específicas para cada setor de indústria.

O programa estabelece seis áreas para investimentos, com metas definidas pelo governo a serem alcançadas em cada segmento até 2033:

  • Bem-estar nas Cidades: Reduzir em 20% o tempo de deslocamento das pessoas de casa para o trabalho e aumentar em 25 pontos percentuais a participação da produção brasileira na cadeia da indústria do transporte público sustentável.
  • Cadeias Agroindustriais: Mecanizar 70% dos estabelecimentos de agricultura familiar, aumentando significativamente a atual parcela de 18%. Além disso, pretende-se que 95% das máquinas utilizadas sejam produzidas pela indústria nacional.
  • Defesa: Alcançar autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas, com foco prioritário no desenvolvimento de energia nuclear, sistemas de comunicação, sistemas de propulsão e veículos autônomos e remotamente controlados.
  • Descarbonização: Ampliar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes, superando a marca atual de 21,4%. Reduzir em 30% as emissões de carbono provenientes da indústria nacional.
  • Saúde: Ampliar a participação da produção nacional de medicamentos, vacinas e equipamentos médicos de 42% para 70% das necessidades do país.
  • Transformação Digital: Digitalizar 90% das empresas industriais brasileiras, aumentando consideravelmente a porcentagem atual de 23,5%. Além disso, a meta é triplicar a participação da produção nacional nos setores de novas tecnologias.

 

Fonte: IG